domingo, 7 de setembro de 2008

Poppy e Hitchcock

Passei esse domingo todo em casa. Me dei o dia de folga e assisti 3 filmes: Happy-Go-Lucky (2008), Festim Diabólico (1948) e Janela Indiscreta (1954).


Happy-Go-Lucky é uma comédia-dramática sobre Poppy, uma professora do jardim de infância que talvez seja a pessoa mais alto astral da face da Terra. Qualquer que seja a situação, ela sempre consegue ver algum motivo para rir. A atriz principal, Sally Hawkins é o grande destaque.

Apesar de começar muito bem, a partir de sua metade o filme começa a escorregar. Acredito que isso tenha acontecido por não haver uma trama principal, mas apenas cenas do cotidiano de Poppy. 

Mesmo assim, esse filme merece ser visto por não ser mais uma dessas comédias idiotas tão comuns. 

Obs: em alguns momentos achei que estivesse assistindo uma série de comédia. A todo momento Poppy dispara frases engraçadas e não foram poucos os momentos em que ri muito. 


Festim Diabólico é um clássico de Hitchcock. A premissa é bem simples: dois amigos, Brando e Philip, querem descobrir a sensação de praticar um assassinato e sairem impunes. Para tanto, eles enforcam outro amigo, David, e escondem seu corpo em uma urna localizada na sala de seu apartamento. Não satisfeitos, eles ainda decidem organizar uma festa no apartamento, sendo que todos os convidados são relacionados de alguma forma a David. Um desses convidados é um antigo professor dos amigos, Rupert e no decorrer da festa, este começa a suspeitar que algo não esteja correto.

O filme é muito curto (77 minutos), mas bastante eficaz. Em algumas cenas podemos entender porque Hitchcock é tão celebrado. Um take em especial ,focalizando a urna é excelente pela tensão que consegue criar. 

As questões tratadas pelo filme são interessantes, mas hoje em dia elas teriam que ser exploradas de outra forma. É difícil de acreditar, mas esse filme já possui 60 anos. 

Obs: o título original do filme é Rope (em português: corda), bastante apropriado, mas gosto mais de Festim Diabólico mesmo.


Janela Indiscreta é outro clássico de Hitchcok. Todos sabem muito bem da história do fotógrafo que começa a suspeitar que um de seus vizinhos possa ter matado sua esposa. Já havia visto o filme anteriormente, mas nem sei dizer quando. 

Gostei muito do cenário que representa o fundo de diversos prédios. 

Um bônus desse filme é contar com Grace Kelly, uma das musas de Hitchcock, que dá mais ânimo ao filme. 

O único defeito que encontrei no filme é a resolução um tanto rápida da trama.


Animado por esses dois últimos filmes, já baixei outras obras de Hitchcock. São elas: Rebecca (1940), Chantagem Internacional (1959) e Trama Macabra (1976).

1 comentários:

carol 9 de setembro de 2008 às 15:55  

Nem pra convidar, hein! ¬¬

'Rope' é fodaço. Plano-sequência sensacional. E eu sei de que cena você tá falando! Fiquei MUITO tensa. Não é por acaso que Hitchcock é Hitchcock.