Fuga do Sedentarismo - Fase 1
Nessa segunda feira (03/03), dei início à minha luta para sair do sedentarismo. Fui até a academia que havia escolhido e efetuei a matrícula. Em seguida marquei a temida avaliação física para o mesmo dia.
Uma coisa engraçada que ocorreu foi que no papel que recebi após a minha matrícula estavam informando que para a avaliação física eu deveria estar usando sunga. E daí? Ocorre que eu não tenho sunga. Acho que eu tinha uma, mas isso foi em Brasília, ou seja, uns cinco anos atrás. Das poucas vezes que fui a praia estava usando short. Mesmo assim isso não seria problema, pois eu poderia comprar uma sunga e ir fazer a avaliação certo? Errado, pois eu só li o detalhe da sunga em cima da hora e o comércio ainda estava fechado. Solução? Peguei emprestada uma sunga velha do meu irmão. Não ficou muito legal, mas paciência....
Pontualmente, na verdade com dez minutos de antecedência, retornei à academia para a avaliação. Logo de cara já fiquei meio travado, pois quem realizaria o tal exame seria uma mulher. Não que tenha qualquer problema com isso, mas não tinha passado pela minha cabeça que seria uma mulher que me avaliaria. Não há necessidade de dizer que fiquei meio desconfortável. Mas a avaliadora era muito legal e percebi que ela tinha muita experiência na arte de deixar as pessoas à vontade. Enquanto começava a avaliação, pensava que não havia qualquer motivo para que me sentisse envergonhado, pois com certeza a avaliadora já deveria ter vistos casos muito piores que o meu. Pensamento positivo é muito importante nessas horas e saber que existe sempre alguém pior que você não tem preço.
E então começou a sabatina de perguntas:
- Você pratica alguma atividade física?
- Pense na pessoa mais sedentária que você já conheceu. Pois sou eu.
- Sério? Você não faz nada? Nenhum esporte?
- Não.
- Mas por quê?
- Preguiça. Falta de motivação.
-Ah. Mas então o que....
- Para não dizer que não faço nada, de vez em quando eu caminho pela praia de botafogo até o aterro do flamengo. Mas não é com muita regularidade não. De vez em quando também corro. (MENTIRA eu não corro)
- Ah, pelo menos você faz alguma coisa, só não tem regularidade. Mas o que te motivou a começar a malhar?
- Bem...... (silêncio constrangedor). Acho que estava precisando mesmo. Sabe? Não quero emagrecer, nem engordar, mas só ficar um pouco em forma. Sinceramente? Quero perder a barriga. É isso mesmo, quero perder a barriga. Ela tá me incomodando.
(Risos)
- Que bom. Mas partiu de você essa decisão então?
- É, mas meus pais também exerceram um pouco de pressão para que eu fizesse alguma atividade física.
- E você pretende freqüentar a academia quantas vezes por semana?
- Cinco vezes. (Juro que espero conseguir essa proeza)
- E quantas horas por dia você pode disponibilizar para malhar?
- Acho que umas duas no máximo.
- Vamos começar a avaliação física?
- Sim.
Até esse momento estava muito bem, mas daí o inferno de humilhação, vergonha e desespero começou.
Primeiro Avaliação:
Peso e Altura
Não irei comentar nenhum dos dois.
Segunda Avaliação:
Medir diversas partes do corpo
Isso foi muito chato. Ela veio com uma fita métrica e mediu o braço, coxa, joelho, cotovelo, pulso e se duvidar minha testa também.
Terceira Avaliação:
Postura
Descobri que meu ombro direito é mais caído que o esquerdo. Sou praticamente o Quasímodo.
Quarta Avaliação:
Flexibilidade
Sou inflexível. Estou com sete centímetros a menos de flexibilidade que o normal. Novidade!
Quinta Avaliação:
Abdominal
Tinha que fazer o máximo que pudesse em um minuto. Parei em vinte e cinco.
Sexta Avaliação:
Flexão
HAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAH
Para minha surpresa, consegui fazer sete flexões. Fiquei até emocionado. Eu nem lembro a última vez em que fui obrigado a fazer flexão e, portanto se eu saísse do chão já tava no lucro.
Sétima Avaliação:
ADIPÔMETRO
Aí sim senti muita humilhação. É horrível a sensação de ter as gorduras de diversas partes do seu corpo sendo medidas e analisadas. Nessa hora só posso lamentar pelos chopps, pelas batatas fritas, pelos Big Macs consumidos.
Não lembro direito, mas acho que as avaliações físicas acabaram por aqui. No final eu até saí melhor do que eu esperava. Emocionalmente falando é claro.
Quarta-feira marco a minha série de exercícios e daí começo para valer na academia. Seja o que Deus quiser.
Obs: Gostaria de agradecer à Carol pelo apoio moral fundamental para o início dessa jornada e dizer que estou muito orgulhoso pela sua iniciativa de começar a levar uma vida mais saudável também.
Uma coisa engraçada que ocorreu foi que no papel que recebi após a minha matrícula estavam informando que para a avaliação física eu deveria estar usando sunga. E daí? Ocorre que eu não tenho sunga. Acho que eu tinha uma, mas isso foi em Brasília, ou seja, uns cinco anos atrás. Das poucas vezes que fui a praia estava usando short. Mesmo assim isso não seria problema, pois eu poderia comprar uma sunga e ir fazer a avaliação certo? Errado, pois eu só li o detalhe da sunga em cima da hora e o comércio ainda estava fechado. Solução? Peguei emprestada uma sunga velha do meu irmão. Não ficou muito legal, mas paciência....
Pontualmente, na verdade com dez minutos de antecedência, retornei à academia para a avaliação. Logo de cara já fiquei meio travado, pois quem realizaria o tal exame seria uma mulher. Não que tenha qualquer problema com isso, mas não tinha passado pela minha cabeça que seria uma mulher que me avaliaria. Não há necessidade de dizer que fiquei meio desconfortável. Mas a avaliadora era muito legal e percebi que ela tinha muita experiência na arte de deixar as pessoas à vontade. Enquanto começava a avaliação, pensava que não havia qualquer motivo para que me sentisse envergonhado, pois com certeza a avaliadora já deveria ter vistos casos muito piores que o meu. Pensamento positivo é muito importante nessas horas e saber que existe sempre alguém pior que você não tem preço.
E então começou a sabatina de perguntas:
- Você pratica alguma atividade física?
- Pense na pessoa mais sedentária que você já conheceu. Pois sou eu.
- Sério? Você não faz nada? Nenhum esporte?
- Não.
- Mas por quê?
- Preguiça. Falta de motivação.
-Ah. Mas então o que....
- Para não dizer que não faço nada, de vez em quando eu caminho pela praia de botafogo até o aterro do flamengo. Mas não é com muita regularidade não. De vez em quando também corro. (MENTIRA eu não corro)
- Ah, pelo menos você faz alguma coisa, só não tem regularidade. Mas o que te motivou a começar a malhar?
- Bem...... (silêncio constrangedor). Acho que estava precisando mesmo. Sabe? Não quero emagrecer, nem engordar, mas só ficar um pouco em forma. Sinceramente? Quero perder a barriga. É isso mesmo, quero perder a barriga. Ela tá me incomodando.
(Risos)
- Que bom. Mas partiu de você essa decisão então?
- É, mas meus pais também exerceram um pouco de pressão para que eu fizesse alguma atividade física.
- E você pretende freqüentar a academia quantas vezes por semana?
- Cinco vezes. (Juro que espero conseguir essa proeza)
- E quantas horas por dia você pode disponibilizar para malhar?
- Acho que umas duas no máximo.
- Vamos começar a avaliação física?
- Sim.
Até esse momento estava muito bem, mas daí o inferno de humilhação, vergonha e desespero começou.
Primeiro Avaliação:
Peso e Altura
Não irei comentar nenhum dos dois.
Segunda Avaliação:
Medir diversas partes do corpo
Isso foi muito chato. Ela veio com uma fita métrica e mediu o braço, coxa, joelho, cotovelo, pulso e se duvidar minha testa também.
Terceira Avaliação:
Postura
Descobri que meu ombro direito é mais caído que o esquerdo. Sou praticamente o Quasímodo.
Quarta Avaliação:
Flexibilidade
Sou inflexível. Estou com sete centímetros a menos de flexibilidade que o normal. Novidade!
Quinta Avaliação:
Abdominal
Tinha que fazer o máximo que pudesse em um minuto. Parei em vinte e cinco.
Sexta Avaliação:
Flexão
HAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAH
Para minha surpresa, consegui fazer sete flexões. Fiquei até emocionado. Eu nem lembro a última vez em que fui obrigado a fazer flexão e, portanto se eu saísse do chão já tava no lucro.
Sétima Avaliação:
ADIPÔMETRO
Aí sim senti muita humilhação. É horrível a sensação de ter as gorduras de diversas partes do seu corpo sendo medidas e analisadas. Nessa hora só posso lamentar pelos chopps, pelas batatas fritas, pelos Big Macs consumidos.
Não lembro direito, mas acho que as avaliações físicas acabaram por aqui. No final eu até saí melhor do que eu esperava. Emocionalmente falando é claro.
Quarta-feira marco a minha série de exercícios e daí começo para valer na academia. Seja o que Deus quiser.
Obs: Gostaria de agradecer à Carol pelo apoio moral fundamental para o início dessa jornada e dizer que estou muito orgulhoso pela sua iniciativa de começar a levar uma vida mais saudável também.
3 comentários:
que liindo, Dani!
estava ansioso com o seu relato na academia. agora, espero com ansiedade o relato da sua primeira vez fazendo a série, das dores musculares que seguirão eventualmente etc etc etc.
com relação à diferença de ombros, não se sinta mal. eu tb tenho um mais curvado que o outro. podemos abrir um bloco carnavalesco de quasímodos =)
boa sorte na sua empreitada! apesar de achar que vc deveria era estar jogando capoeira, batendo uma bolinha, sei lá...
Pô Suzana valeu pela força. Acho excelente a idéia de formarmos um grupo de quasímodos no carnaval 2009. Não perca amanhã a noite o Fuga do Sedentarismo - Fase 2 em que comentarei a minha série e as dores que já estarei sentindo. Muita emoção pela frente.
Fiquei muito feliz com seu agradecimento e por saber que você também está orgulhoso de mim. Não podemos desistir, hein!
Nas minhas andanças pela Lagoa cheguei à conclusão de que minha perna direita é ligeiramente menor do que a esquerda. Tem lugar pra mancos no seu bloco?
'saber que existe sempre alguém pior que você não tem preço.' História da minha vida, Daniel.
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